Eu. Sou uma mistura de arrogância com boa vontade; de complexidade com simplicidade; de vergonha com orgulho; de verdade com meia verdade; de dúvidas e certezas; e de preguiça com vontade. Quando me perguntam o que eu tenho que estou quieta, eu invento, só pra satisfazer a vontade que a outra pessoa tem de estender a mão. E quando eu realmente preciso, eu me calo. Coisa estranha. Procuro metáforas pra satisfazer esse antagonismo mas não encontro. Isso é só meu. Não há com o que comparar.
Sempre abaixo a cabeça pros problemas e pras pessoas. Sempre me vejo do outro lado do espelho procurando aquele ser que eu digo ser "eu". Aquele ser forte, despreocupado, desinibido e extrovertido. Mas no fundo eu sinto vergonha, sinto medo, sinto vontade e não faço. E quando eu fecho meus olhos no fim do dia eu procuro refazê-lo na minha mente e me envergonho dos meus erros. Prometo nunca mais repetir, prometo mudar; mas sempre acabo fazendo tudo de novo, tudo igual. E é nesse ciclo que meu "eu" se confunde com o que eu quero ser, com o que eu tento ser e com o que eu aparento ser. E numa sucessão de "partes de mim" eu me confundo comigo mesma.
.nome próprio.
Há 12 anos
Um comentário:
Caramba, que profundo, crise existêncial?
Gostei do texto =)
Não pára de escreer não ^^
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